sexta-feira, dezembro 08, 2006

LANÇAMENTO: Superman Returns: The Videogame

Para se ter uma idéia, o último chefe de Superman Returns: The videogame é um tornado! Não é Lex Lutor, nem o General Zod, nem o cara nuclear, muito menos Richard Pryor, é um tornado! Dá pra acreditar nesse game?

Pela introdução podemos ter uma noção da direção errada que a EA tomou ao produzir Superman Returns, um jogo não terminado que sofre de uma narrativa fraca e monótona, com oponentes sem cérebro e uma visão questionável do universo do homem-de-aço. Voar e usar super-poderes normalmente é uma experiência divertida, mas não o suficiente para superar os gráficos, som e design suspeitos desse game.

Superman Returns é perdidamente baseado no filme. Isso é fato, pois depois que você derrota inimigos que não estão no filme, como Metallo, Parasite e Bizarro, você irá ver uma pequena cena de Lex Lutor, com a voz de Kevin Spacey, comentando sobre seu maléfico plano de criar um continente feito de Kryptonita. Após essa cena, você retorna a Metrópolis para lutar contra vilões que não aparecem no filme. É o pior uso da licença em anos! Mesmo assim, os astros do filme cederam suas vozes e aparência para o jogo e, com exceção da de Kevin Spacey, suas atuações são fraquíssimas. Superman, com a voz de Brandon Routh, soa estar interessado em salvar Metrópoles da mesma forma que alguém está sendo obrigado a tanto. Ah! Um spoiler em vários aspectos: Não há uma grande batalha contra Luthor e nem muito menos um salvamento de Lois Lane de um avião em chamas, um prédio em chamas ou de um corte no dedo dela feito por uma tesoura!

“Espere um pouco!”, você poderia estar dizendo, uma vez que Superman Returns não se inspira somente do filme, mas também em 60 anos de quadrinhos... Isso é verdade e há alguns chefões notórios do passado de nosso herói inseridos nesse jogo. Mas, já que é assim, então diga-nos como fazer um game do Super-homem que não mostra Clark Kent uma única vez, sem salvar Lois Lane uma única vez ou sequer lutar contra Lex Lutor uma única vez? Por isso que essa é uma fraca experiência e se você não tiver lido o quadrinho, não fará idéia de quem seja Metallo, ou o que o Mister Mxyztplk quer e de onde Bizarro vem. Se os criadores Jerry Siegel e Joe Shuster tivessem que criar um quadrinho desse jogo, seriam quatro páginas de pouquíssimo diálogo e milhares de páginas com nada além de crash, boom e bang.!

Apesar dos pesares, Superman Returns tem algumas coisas bem feitas quando falamos da jogabilidade. Voar em super-velocidade é bem legal. O Homem-de-aço vem com a grande maioria de seus poderes, que incluem visão de calor, sopro congelante e super-sopro. Entretanto sua visão de raio x não está presente no game, talvez porquê o game é para adolescentes e, bem, vocês entendem... Além disso, como ele é invulnerável, Metrópolis é que tem uma barra de life, então não a deixe cair.

Quando você pega no controle pela primeira vez, mais parece que realmente está controlando o Superman! Você pode fazer quase tudo o que ele faz. Em uma batida de coração, você chega à estratosfera, olhando para baixo na pequena Metrópolis a milhares de quilômetros de distância. Daqui, você pode explorar mais de 80 quilômetros quadrados de cidade, mais de 8000 construções. No chão, você pode correr em super-velocidade, assim como o Flash, e poderá pegar quase tudo o que possa imaginar como tratores, os cidadãos de Metrópoles e até o globo gigante do Planeta Diário.

À medida que você vai progredindo no jogo, os poderes do nosso herói vão aumentando. Você pode aprender combos e movimentos como o punho de Jor-El, Supernova e “Earthquake”, com apenas combinações de botões. Sendo um game em terceira pessoa, com mundo aberto (no melhor estilo GTA), o Super-homem é equipado com um sistema de trava que, com exceção de algumas travadas de câmera, funciona bem. É um dos games do Super-homem com a melhor jogabilidade jamais vista, mesmo com a barra de stamina ou os muros invisíveis que aparecem na cidade, pois dá o poder de um super-herói de uma forma nunca vista. Pena que é tudo desperdiçado pelos demais deslizes do jogo.

A maior falha do game é a progressão entre capítulos. Para chamá-los de capítulos, teríamos que ter algum tipo de história, uma transição entre uma fase e outra. Não há! Os adversários surgem sem motivo aparente e aleatoriamente. Pior é ainda ter que enfrentar os mesmos inimigos diversas vezes. Prepare-se para enfrentar as mesmas combinações de dragões, robôs, parasitas, ou até mesmo os chefões! Depois de algum tempo, você aprende os macetes para derrotar cada um, uma vez que nada muda!

Não vamos lembrar que não há interiores nos prédios, e nada para se fazer no chão. Mate os inimigos e espere mais deles surgirem. Muitos acreditavam que um sistema de missões, com várias histórias, como GTA seria o que mais veríamos nesse game? Ao invés disso, uma exclamação surge e você tem que ir lá e matar os robôs ou apagar um incêndio. Às vezes existem duas exclamações, só não cometa o erro de achar que você tem uma escolha, pois só são mais robôs e incêndios a serem apagados.

Visualmente o jogo é fraco. A versão de Playstation 2 de Metrópoles é menor que nos demais consoles e os prédios são ainda mais quebradiços. Não vá muito perto dos prédios, o jogo pode ficar mais lento e as construções pode ficar sem forma. O som pode ser a única coisa que realmente escapa intacta do jogo, graças a bons efeitos sonoros.

A proposta de mundo aberto do jogo era para deixar você ir onde quisesse e fazer qualquer coisa em Metrópoles, divertindo-se ao máximo, socar os malfeitores é tão divertido nesse game quanto levar o lixo para fora de casa. Francamente, por mais que a jogabilidade seja interessante, o máximo que você deveria fazer é alugar esse game... E olhe lá! Realmente os filmes baseados em games não estão acertando...

Plataforma: Playstation 2
Previsão de Lançamento: 20/11/2007
Site Oficial: www.ea.com/superman_returns/home.jsp
Produtora: EA Games
Distribuidora: EA Tiburon
Gênero: Aventura

Confira o trailer do jogo:

terça-feira, dezembro 05, 2006

Japoneses enfrentam frio para comprar novo videogame de Nintendo

O console Wii, da Nintendo, começou a ser vendido no Japão sábado, e foi recebido por milhares de entusiastas do videogame que passaram uma noite de inverno gelada em fila para garantir o direito de comprar a máquina.

"Meus amigos e família disseram que eu sou bobo. Não vêem a importância de correr à loja no primeiro dia quando será muito mais fácil comprar o produto dentro de pouco tempo", disse Junpei Ito, 24. "Mas ficar na fila é parte da diversão", disse Ito, um dos cerca de dois mil consumidores que formaram uma fila que cercava completamente a loja central da rede de varejo de eletrônicos Bic Camera, em Tóquio.

O Wii, que concorre diretamente com o PlayStation 3 (PS3) da Sony, e com o Xbox 360, da Microsoft, dispõe de um controlador dotado de sensores de movimentos que permite que os jogadores o usem como se fosse uma raquete de tênis ou espada, por exemplo.

A Nintendo, conhecida por personagens famosos de videogame como Mario, Donkey Kong e os Pokemon, colocou o Wii à venda por 25 mil ienes (216,60 dólares), no Japão, o que o torna o console mais barato entre os três rivais.

"A coisa mais fascinante sobre o Wii é o esquema de controle, a maneira de jogar... Agora o PS3 e o Xbox 360 estão à venda, mas o Wii é completamente diferente", disse Sam Thomas, 32, que também estava na fila diante da Bic Camera.

Thomas, vice-presidente de uma agência de colocação de pessoal no setor de videogames japonês, esperou nove horas na fila antes que a loja abrisse suas portas para a multidão de compradores do Wii, às sete da manhã do sábado.

Antes da abertura da loja, o estoque de cerca de três mil unidades já estava vendido, com mil unidades destinadas a compradores que encomendaram o console com antecedência e dois mil destinados às pessoas que estavam na fila.

Para o lançamento japonês, que aconteceu depois do lançamento norte-americano realizado em 19 de novembro, a Nintendo distribuiu ao varejo 400 mil unidades do console, total quatro vezes maior que o de PS3 distribuídos pela Sony ao comércio do país quando de seu lançamento, em 11 de novembro.

Fonte: Reuters

domingo, dezembro 03, 2006

PlayStation 3, o último console da Sony?

O pai do PlayStation, Ken Kutaragi, deixa seu posto de presidente da Sony para exercer a função de presidente de conselho e executivo-chefe. E Kaz Hirai torna-se o novo presidente da Sony.

Hirai teve sua carreira focada em software e pode mudar os rumos da Sony, tornando-a mais voltada para os softwares que o hardware. Isso seria o que aconteceu com a Sega, de uma grande produtora de console, se tornou uma mera produtora de jogos.

Apesar do recém lançamento do PlayStation 3, analistas não veêm idéias para um próximo console. Agora resta esperar o que essa mudança causará a longo prazo para Sony e seus consoles.

sábado, novembro 25, 2006

Tudo sobre o Playstation 3

O Playstation 3 estará disponível em duas diferentes configurações, no Japão, desde o último dia 11 e nos Estados Unidos a partir de 17 de novembro de 2006. Já na Europa e Austrália, o mesmo chega em março de 2007. A causa desse atraso na Europa, Austrália e nos demais paises deve-se ao atraso na produção no diodo de blue-laser. O modelo de 20 GB está sendo vendido no Japão a 4,980 yen (algo em torno de U$429), U$85 mais barato que os 59,800 yen iniciais que a Sony tinha anunciado na E3 desse ano. Já para o modelo de 60GB, a Sony deixará que as lojas coloquem seu próprio preço. O Playstation 3 chegará nos EUA com a versão de 20GB a U$499 e a de 60GB a U$599. Na Europa a de 20GB chegará por R$499 euros e na Austrália, a de 20GB por AU$829,95 e a de 60 GB por AU$999,95.

O novo Playstation 3 tem um elegante design com linhas limpas e belas curvas. Em contraste ao design “radical” com lados amassados do Xbox 360, os lados do PS3 são expandidos, para conter o hardware nele contido. Os designers tiveram que fazê-lo de tal forma baseados no sistema de resfriamento, para o processador Cell, a placa de vídeo na Nvidia GPU e o sistema elétrico. As pessoas poderiam esperar um console barulhento, graças às peças contidas, mas para a surpresa de todos, ele é bem quieto.

Protótipos anteriores foram mostrados em branco, preto e prata, mas os modelos iniciais serão apenas pretos. O material anteriormente utilizado tinha um visual meio opaco, já esse utilizado na versão final tem um brilho, como o material utilizado no PSP. O topo curvado do mesmo sugere que você o coloque na horizontal, e o mesmo pesa sólidas 11 libras (algo em torno de 5 Kg), medindo 32,5cm de largura, 9,65cm de altura e 27,4 de grossura.

Assim como o Xbox360 e o Nintendo Wii, o Playstation 3 pode ser colocado tanto na horizontal como na vertical. Os donos de um PS3 poderão reposicionar o console enquanto o sistema estiver funcionando, sempre problema algum de acidentalmente prejudicar um jogo ou filme.

O drive de Blu-ray para rodar jogos e filmes. Cada disco blu-ray pode comportar até 54GB de informações, o que deve garantir que os games precisem de mais espaço ou mais discos. Os jogos serão de região livre, mas os filmes ainda terão a travas de região. Os discos Blu-ray tem especificação A para a América do Norte, do Sul e a Ásia, com exceção da China. Se isso não mudar, significa que os consoles americanos rodarão filmes daqui, supondo que essa tecnologia seja utilizada no Brasil nos próximos anos. As primeiras 500,00 unidades de PS3 virão com o filme em Blu-ray, “Talladega Nights: The Ballad of Ricky Bobby”. O drive Blu-ray do PS3 também terá suporte aos formatos CD-ROM, CDR+W, DVD, DVD-ROM, DVD-R, and DVD+R.

O HD do sistema tem espaço suficiente para guardar todos os downloads, mídias e aplicativos da Playstation Network. Os jogos utilizarão o HD para guardar os saves e o cache diminuirá o loading desses.

A Máquina:

O Playstation 3 conta com o processador Cell, de 3.2 GHz, que consiste em um núcleo de principal de processamento com outras sete unidades de processamento (SPE). O Cell é o resultado da união de forças entre a IBM, a Sony e a Toshiba. A unidade primária de processamento tem 512KB L2 de cache e cada SPE tem 256KB de memória para trabalhar. A CPU tem uma oitava SPE para “redundância”, o que significa que cada chip do Cell precisa apenas de sete SPEs trabalhando para comandar o PS3. O processador Cell é poderoso o suficiente para guiar um novo estilo de física de jogabilidade, impossível para qualquer outro console, incluindo simulações limpas e fluidas, assim como uma rígida larga-escala de interações entre milhares e milhares de objetos em uma única tela. Os computadores de hoje não conseguem acompanhar o processamento da CPU do PS3. Além de tudo isso, os desenvolvedores de games poderão utilizar os SPEs do Cell para criar novos efeitos de áudio antes disponíveis apenas para PCs com processamento dedicado para áudio.

A indústria, mudando para adaptar-se aos novos processadores de vários núcleos, sentirá as diferenças para programar para o PS3. Antes, esses encontravam vários problemas para programar para jogos, porém a Sony já anunciou que o PS3 utilizará Open GL/ES e os programadores poderão acessar os SPEs do Cell utilizando-se de ferramentas C ou C++, ao invés de terem que programar em assembly como faziam no PS2.

Para fazer par com o processador Cell, a Sony preparou um poderoso processador gráfico, feito com tecnologia Nvidia. Você deve se lembrar que a Nvidia fez a placa do primeiro Xbox, mas com os pequenos problemas contratuais entre a Nvidia e a Microsoft, poucos ficaram surpresos com a dança das mudanças de parcerias para essa nova geração de consoles. A Microsoft ficou com a ATI para o Xbox360 e a Nvidia com a Sony para o Playstation 3. O resultado final da colaboração é o processador gráfico Playstation 3 RSX “Sintetizador de Realidade”, um brinquedinho de 550Mhz, com um chip gráfico de 300 milhões de transistors baseado na tecnologia gráfica da GeForce 7800 GTX.

O Playstation 3 tem 256MBs de memória Rambus XDR e 256MBs de memória GDDR3 dedicada para gráficos. A Nvidia aclama que RSX pode tirar vantagem dos 512MBs de memória, desde que sejam capazes de escrever dados diretamente da memória do sistema. A crescida taxa de transferência na memória gráfica e aumentada capacidade de armazenamento permitirão aos desenvolvedores utilizar texturas de altíssima resolução e combinados às memórias, esses poderão utilizar efeitos avançados, capazes de simulara a pele humana.

O Novo Controle – Six-axis:

Já o novo controle, é praticamente uma cópia do tradicional Dual Shock. O L2 e R2 estão maiores, permitindo que esse seja apertado de forma mais forte e precisa. A Sony também aumentou o ângulo entre os analógicos para uma melhor manipulação e alcance de movimentação. Quando os analógicos do PS2 tinha 8 bits de sensibilidade os do PS3 tem 10 bits.

O novo controle tem os mesmos tradicionais botões e também o D-pad. Como novidade, o controle terá um sensor de movimentação, podendo ser percebidas pelo controle em seis direções: para cima, para baixo, para esquerda, para direita, para frente e para trás. O novo controle de movimento six-axis permitirá aos jogadores utilizar o corpo para ajudar no jogo. O mesmo não pesará mais que o Dual Shock tradicional, mesmo com suas novas funcionabilidades.

Assim como o controle do Xbox 360, o novo controle do PS3 será wirelees, mas ele também conta com Bluetooth, ao invés do tradicional 2.4GHz RF. Aparelhos que trabalham com Bluetooth, geralmente têm um alcance de nove metros, mas o controle do PS3 terá aproximados 20 metros. Você poderá recarregar o controle, conectando-o à porta USB do PS3. O mesmo também não apresentará nenhum problema caso controles sejam plugados ou desplugados com o console ligado.

A bateria do controle não é trocável. Se a bateria pifar, só um novo controle, ou mandando para a Sony trocar. Mas, acreditamos que a bateria dura anos e esperamos que ao menos suficientes para esperar até a chegada do PS4. Os controles Six-axis sem fio para PS3 serão vendidos nos EUA a U$50.

Jogos no lançamento:

A Sony já anunciou que o Playstation 3 terá 21 jogos disponíveis “até as festas de final de ano”, período de 17 de novembro (lançamento do PS3 americano) até o final do ano. A SCEA terá três games prontos logo para o lançamento: Resistance: Fall of Men, NBA 07 e Genji: Days of the Blade. Títulos que foram adiantados pelas third-partys incluem Tony Hawk’s Project 8, Final Night Round 3, Marvel: Ultimate Alliance e Sonic the Hedgehog. Os jogos first-party sairão por U$60 nos EUA e esperamos que os de third-party não fujam dessa risca.

Se você não tem condições de ficar comprando os games de PS3 a esse preço, você pode ir pegando games de PS2 até que os títulos iniciais de PS3 comecem a cair de preço. O PS3 tem retrocompatibilidade com os jogos de PS1 e PS2. Você poderá transferir jogos salvos de velhos memory cards do HD do PS3 com um adaptador que custará U$15 nos EUA. Proprietários de PS3 poderão também comprar e baixar jogos no estilo arcade na Playstation Network, que sairão por menos de U$15. Os jogos anunciados incluem Blast Factor, flOw, Criminal Crackdown, Lemmings 2, Go! Sudoku, and Go! Swizzleblock2.

Playstation Network:

A rede on-line da Sony será semelhante à da Microsoft, a Xbox Live, e terá diversas funções de comunidades on-line, como login pessoal, lista de amigos, avatares, assim como opções de comunicação que incluem um programa de mensagens instantâneas e chat por voz e vídeo. O PS3 não terá a câmera logo no lançamento, mas a mesma já fora anunciada e está em desenvolvimento para que tenha uma alta resolução.

A rede gratuita, Playstation Network, serviço de comunidades e multiplayer on-line. Resistance: Fall of Man, por exemplo, terá um multiplayer on-line para até 40 pessoas e um sistema de lobby e amigos, assim como suporte para festas, clãs, status e níveis de experiência.

O serviço da Sony terá uma loja virtual, onde os jogadores poderão fazer downloads de uma variedade de conteúdo incluindo games, demos de games, conteúdo adicional de games, além de vídeos, trailers de filmes e videoclipes de música. Tudo isso será possível através da “Carteira Playstation 3”, uma carteira de dinheiro virtual, que terá seus créditos adicionados via cartão de crédito. Todos os itens estarão com preços em dólares, ao invés de pontos, como demais consoles estão fazendo. A Sony sugeriu que o serviço servirá também para pagar mensalidades de MMORPGs.

Funcionabilidade Multimídia:

Logo do boot do sistema, os donos de um PS3 serão agraciados com a familiar barra cross media (Xross Media Bar da Sony), que é o sistema de menu atualmente utilizado no PSP e nos televisores Sony. O XMB permite você navegar horizontalmente pelas categorias do nível topo: usuários, configurações do sistema e opções de mídia como fotos, música, vídeos, jogos, rede e amigos. Cada categoria topo, quando selecionada, irá mostrar uma lista vertical com opções relacionadas. O menu do usuário, por exemplo, permite que você crie diversos usuários para administrar suas contas no sistema do PS3. Os pais podem moderar as contas de seus filhos, para limitar os jogos por nível do jogo, baseado nos ranking da ESRB e MPAA.

As opções de foto oferecem diversos slides shows. O sistema também pode tocar música enquanto você faz esse show de slides, sendo que o PS3 suporta vários arquivos de música, como MP3, ATRAC, AAC, e WAV, além de ter seu próprio visualizador de música. Os usuários podem importar músicas de um cartão flash, através da porta USB ou ripar músicas de um CD. A Sony desenvolveu um menu para vídeos que demonstra 15 segundos de cada vídeo em thumbnails. Os usuários não poderão transferir arquivos do PC para o PS3 via rede, mas você poderá transferir ou ver vídeos diretamente de uma memória flash ou por USB.

O menu de rede permite acesso ao web browser do PS3, Playstation Store e a função de PSP remote, que permitirá o PSP compartilhar vídeo através de conexão Wi-Fi, inicialmente local, mas a Sony pretende estender para conexões PS3-PSP pela internet. Os jogos de PS3 irão também suportar o PSP em algum lugar no futuro.

O Web Browser é bem funcional com boas funções e suporte a Flash. Você poderá abrir várias janelas do browser e trocar de uma para a outra bem rapidamente. O PS3 utiliza o mesmo estilo de colocação de texto que o PSP, o que significa que plugar um teclado UBS será uma boa, se você pretende digitar muito.

A lista de amigos é o ícone final do XMB, mas o mesmo terá avatares e ícones personalizáveis.

O console é simplesmente super completo. Seus gráficos são os mais impressionantes do mercado, a funcionabilidade on-line semelhante as já apresentadas pelos demais consoles rivais, e muita beleza diversão é prometida, apesar do elevado preço. Agora, é ver para crer!

quarta-feira, novembro 22, 2006

Xbox 360 chega ao Brasil em 1º de dezembro

O tão esperado console Xbox 360 chegará ao Brasil no dia 1º de dezembro e custará R$ 2.999,00. O kit de lançamento será o “Premium”, e terá o leitor de DVD na região 4 do Brasil. Além do controle sem fio e HD de 20GB, o pacote virá com um controle remoto universal, uma frente removível e três jogos: Kameo: Elements of Power, Perfect Dark e Project Gotham Racing 3.

O diretor da divisão de jogos da Microsoft brasileira, Milton Beck, deixou claro que uma das frustrações dos jogadores é terem o console e não os jogos, por isso na data de lançamento dezesseis títulos já estarão disponíveis para compra. Além disso, os jogos serão totalmente ou parcialmente localizados e custarão R$ 159,00 os lançamentos, e R$ 99,00 os chamados jogos de catálogos.


O Xbox 360 brasileiro terá assistência técnica garantida pela Microsoft por 1 ano de uso e manuais e todas as funções em nossa língua nativa.

Não foi anunciada uma data para a chegada da rede Xbox Live, mas os diretores deixaram claro que está nos planos da empresa o lançamento de tal produto para o mercado brasileiro.

terça-feira, novembro 21, 2006

LANÇAMENTO-PS2:Tom Clancys Splinter Cell: Double Agent

A filha do agente Fisher foi morta em um acidente de carro enquanto ele estava em uma missão e, graças a isso, seu mundo desaba. Ele aceita esse fato da pior forma possível e enquanto ele estava na prisão, ele faz amizade com um membro de um grupo extremista, o JBA (Jonh Brown Army). Ao ajudar Jamie Washington a fugir da prisão, ele entra em um esquema de agente duplo, trabalhando para a JBA e para a NSA (National Security Agency).

O jogo conta com excelentes animações, um bom design de fases, texturas decentes e salas com um belo brilho. E o que separa essa versão do game para a da próxima geração é a jogabilidade. Essa é bastante semelhante a Chaos Theory e Pandora Tomorrow. Os jogadores perceberão uma quantidade de brilho maior nesse game, o contrário do que acontece na versão para a próxima geração. Um HUD foi colocado se encaixando perfeitamente à tela com um ótimo visual e sonoridade. Você ainda usará a barra de confiança, que manterá seu personagem balanceado entre a JBA e a NSA, mas também precisará manter o olho no HUD. À medida que Fisher se movimenta da luz para a escuridão, a barra brilha ou escurece, indicando sua furtividade ou vulnerabilidade. Essa novidade funciona perfeitamente!

As técnicas de mecânica e a jogabilidade são similares às versões anteriores da série. As fases têm várias possibilidades de serem completadas, mesmo sendo com objetivos de se partir de um ponto A ao ponto B. Sam pode fazer basicamente tudo o que fazia nas versões anteriores, incluindo movimentos básicos como se agachar, escalar, executar ataques com zoom e se esgueirar pelos muros. Ele também pode escalar fios e cordas na mão, quebrar pescoços, passar por espaços pequenos e matar até debaixo d’água.

Rolar, pulos rápidos, derrubar armas das mãos adversárias, rappel e disparar enquanto pendurado, acredite, ele também consegue! Ele também agarra inimigos, carrega corpos, utiliza-os como escudos humanos, interroga, assobia (para distrair) e força cooperação inimiga! As animações são incrivelmente sólidas e as ações são rápidas.

O menu, também não fica para trás, onde Fisher pode acessar mapas, completamente em 3D, objetivos, armas e instrumentos equipáveis, anotações, perfis e vídeos de treinamento. Você verá que a arma EMP está muito mais útil nesse game, além, das câmeras sticky, balas de borracha, dardos tranqüilizantes e granadas de gás, ou de fumaça, ou de luz, além de minas de muros. Um baita arsenal que empolga muito!

Quando falamos dos tipos de missões, os fãs da série esperam mais do mesmo que já fora visto. O que não é ruim, pelo contrário, é até divertido. Semelhante a Chaos Theory, as missões aqui são menos variadas, por mais que múltiplos caminhos para se chegar nela, em locais predominantemente à noite que não requerem tempo. Os ambientes são enormes na maioria dos casos, permitindo mais exploração, para se fazer uso da barra de luz (uma vez que as missões são à noite ou em áreas escuras), isso sem falar do excelente uso dos detalhes de som. O barulho que o HUD faz, indica quão silencioso o Sr. Fisher está, sendo que quanto mais barulho, mais problemas! A Ubisoft realmente fez um bom trabalho na parte de som desse game.

A versão para o Playstation 2 disponibiliza um modo cooperativo off-line, mas não um on-line, diferente das versões para a nova geração. Porém, a versão para PS2 tem dois modos multiplayer exclusivos, Key Run e Disk Run, e duas missões Flashback. Essas versões dois-contra-dois do PS2 realmente podem ser divertidas, mas um modo on-line realmente faz falta. Os modos de jogo incluem Team Hack, Death Match, Team Death Match, Blitz, Sam Vs. All, Countdown, além dos dois modos exclusivos Key Run e Disk Run. Basicamente, o que você encontra aqui são modos de variam do velho e bom capture a bandeira, até o “king-of-the-hill”.

Sam Fisher está de volta. Ele pode parecer semelhante a esses outros games de espionagem nas trevas, ma Fisher foi além! O protagonista de Splinter Cell perdeu sua filha, foi preso e agora dá voltinhas com um grupo terrorista! Baixo ele, não? Enquanto muitos podem ter ouvido falar da versão para a nova geração de consoles, essa não deixa ninguém na mão. Esse jogo tem diferentes níveis, jogabilidade e visuais fantásticos.

Plataforma: Playstation 2
Data de Lançamento: 24/10/2006
Produtora: Ubisoft
Distribuidora: Ubisoft Montreal
Gênero: Ação Moderna / Espionagem
ESRB (censura): Mature (para adultos)

CONFIRA O TRAILER DO JOGO:

sábado, novembro 18, 2006

Wii deve chegar ao Brasil em 2006, junto com lançamento nos EUA

O ano de 2006 segue promissor para a indústria de videogames no Brasil. Após o anúncio do lançamento do Xbox 360 no país, feito por Bill Gates durante a feira de jogos E3 2006, agora foi a vez da Nintendo confirmar a vinda do Wii, seu console de próxima geração, a terras tupiniquins.

De acordo com Lourdes Meek, da divisão da Nintendo para a América Latina, o Brasil deve receber o Wii simultaneamente ao lançamento nos Estados Unidos, que está previsto para o último trimestre deste ano.

Por enquanto, os detalhes sobre o lançamento ainda são escassos - até porque, mesmo nos EUA, preço e mês de lançamento do console, por enquanto, ainda não foram divulgados.

De qualquer maneira, está claro o interesse da Nintendo no território nacional, restando apenas saber como a companhia pretende tornar o Wii popular por estas bandas.

Sobre o Wii

O Nintendo Wii tem como principal diferencial o seu controle que, sensível aos movimentos do jogador, é capaz de se transformar em raquete de tênis, batuta de maestro, espada, taco de beisebol, faca e tudo mais o que a imaginação dos produtores de jogos permitir.

Sem divulgar ficha técnica, a Nintendo afirma que o aparelho deverá ser de duas e três vezes mais "poderoso" que o GameCube. Dando um passo na era online, o Nintendo Wii terá conexão WiFi, sem fio, 24 horas por dia e os jogadores poderão realizar partidas multijogador num serviço gratuito, como a Xbox Live Arcade, da concorrente Microsoft.

O leitor ótico do aparelho poderá ler tanto jogos do Nintendo Wii e do GameCube. Mas o novo console poderá baixar jogos de Nintendo 64, Super NES e NES. Todos os jogos criados em 20 anos da Nintendo estarão disponíveis e até de antigos concorrentes, como Mega Drive e PC Engine.

Apesar do preço final não ter sido divulgado, de acordo com declaração recente da empresa, o Nintendo Wii custará menos de US$ 250, nos EUA, ou 25 mil ienes, no Japão.

NBA 07 Video Trailer

O famoso jogo de basquete, ganha sua versão 2007, para PS3. Os gráficos parecem que ainda não são tão bons como esperamos...

Confira o trailer e tire suas conclusões: